No final de março, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o lançamento do contrato futuro de Bitcoin pela bolsa de valores (B3). Eles começaram a ser comercializados no último dia 17.
Essa notícia é um marco importante para atrair novos investidores e aumentar a legitimidade do Bitcoin enquanto ativo de investimento.
Mas, afinal, o que é um contrato futuro?
Prática antiga no mercado financeiro e de capitais, ele é um compromisso firmado pelo investidor, para comprar ou vender um ativo (chamado ativo subjacente) em uma data futura e a um preço pré-determinado. Esse instrumento é usado regular e frequentemente na bolsa de valores para proteger os interessados de oscilações de preços no futuro.
Ao estabelecer um valor prévio para o ativo, o investidor pode usar o contrato futuro como uma forma de hedge contra essas oscilações. Afinal, se o preço já foi pré-determinado, o contrato estará protegido contra oscilações de mercados que podem ser bastante voláteis – é o caso do Bitcoin.
Agora válido também para o Bitcoin, o ativo do contrato futuro pode ser exemplificado por commodities (soja, milho, petróleo etc.), ativos financeiros (como uma ação) ou um índice (por exemplo, o Ibovespa).
No caso do Bitcoin, os contratos futuros terão vencimento mensal, sempre na última sexta-feira de cada mês, e poderão ser negociados entre 9:30h e 18h. Para usar esses contratos, será obrigatório o depósito de uma margem mínima de R$100,00 por contrato, na corretora que o investidor usar.
A aprovação dos contratos futuros de Bitcoin pela B3 é mais um sinal da progressiva abertura do sistema jurídico brasileiro ao mercado de criptoativos, a seguir tendência mundial.
Ficou interessado no assunto? Entre em contato conosco e saiba como negociar o contrato futuro de Bitcoin na bolsa de valores.